Sound Track

“Difícil não é lutar por aquilo que se quer, e sim desistir daquilo que mais se ama.(...) » Bob Marley

quinta-feira, 30 de julho de 2009


Partilho-te a minha saudade
Deixo-te o meu beijo
Guardo-te no meu jeito
sentido
e prendes-me no teu desejo
prometido

Hoje sinto-me
mais
por ti
por nós

Obrigada!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Não Deu



Uma mesa de café
vulgar

Um travo a doce
daquele beijo

Assombras-me a memória

Momentos intensos
de um tempo nosso

Gestos soltos
de quem não passa

Tu....

As horas escorrem.se
numa vida agitada
nos dias

Uma ancia
de cruzar um olhar

contigo....

Esperei-te
não pudeste

E num gole isolado
do jeito
saboreio o amargo
no peito

sozinha....

Numa saudade matreira
de caricias distantes

Esperei -te
mas não vieste....
mais uma vez

e num acto relutante
escrevi-te:

esperei-te, amor, mas não vieste, nesta ancia da saudade deixei-me perder no vazio e fui...
não posso mais ficar num lugar onde os sinais de ti se esqueceram de mim!
Amo-te

terça-feira, 21 de julho de 2009

A Carta: Para Ti com Amor


Uma Cidade que nos beija a alma,recheada de historias de amores perdidos... que nos sussurra quando partimos dela.
Aquele café, preenchido por sons acolhedores...que relembram momentos profundos.
Entrei, e senti(-te)! Esse lugar transpirava palavras e sorrisos (teus)... Esbarro contra essa essência que me assombra a alma, encontro pedaços (nossos) perdidos nesse lugar mais dentro de uma historia inacabada.
Descubro(-te)...(n)um sabor intenso a saudade... mais do que esperava. Em memorias soltas , gravadas no jeito seguro de ser, solta-se o pedido agudo do saber.... estas aqui!
Deixo(-te) repousar(es) (n)esse efeito que tens em mim. E num fôlego de vontade...recordo-me da tua pele, do teu sabor, do teu cheiro , do teu ardor, da tua língua, do teu desejo, do teu cabelo e do teu beijo... Recordo os teus gestos desalinhadamente perfeitos... com pureza e inocência... recordo o sentido que tens em querer ficar sempre (um pouco mais).
A chuva que cai lá fora , conta os segundos num embale do tempo ... e faz cair... caiem as saudades sentidas num rosto perdido...num mundo incompreensivel e perconceituoso...
E vou...confiante e segura... que contigo é o caminho certo.... a procura dos sonhos escondidos.
Sinto o frio percorrer-me o vazio... num sinal de ti. as ausências matam-me devagar... e em passos firmes , para não fraquejar... vou...
é hora de partir... mas o jeito agudo do peito, teima em se fechar e desolar quem para traz ficou...
não consigo olhar-te uma ultima vez...
uma força devastada percorre-me os poros, e sinto um calor estranho em mim...
Num acto de loucura e insensatez... deixo cair tudo e volto a correr pra ti.... e grito até "rebentar as artérias" AMO-TE!

a ti amor

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Confissões da Alma



Em dias Cinzentos e de ventos agudos, vozes comprometidas vagueiam pela noite, essa, (in)diferente, estranha. Anseia um cheiro a cúmplicidade, a vontades sofridas.
Despida de preconceitos, deixa
(-se) envolver (por) esse aroma, fresco e sedutor, de um perfume intenso. Gravado na pele, ressentida dos anos, intensificou-se num tempo, que parece voltar(-se) (contr)a ela, em jeito de maturidade (dizem eles)...
De Palavras perdidas, lançadas ao chão, barulhento, deixa-se entranhar, por essas gotas soltas, do orvalho. Traz com elas desejos escondidos e sentimentos instáveis. Faz-se
(ao)Norte, num caminho longo, num silencio, voraz, acompanhado com ela.
Os ponteiros marcam as horas de uma vida agitada, lacrada naquelas paredes caiadas, manchadas de lágrimas e de suor, de sorrisos e gritos... colados no peito.
Ela, de cabelos soltos, longos, escuros, olhar profundo e distante, de mãos semicerradas, caminha de passos firmes e confiantes.... em busca da resposta estendida nas ruelas da aldeia.
Não a
(re)conhece(m), Não nesta noite, não neste semblante, nem a chuva que a trespassa, nem o vento a atrasa.é em vão aquele desconforto, é em vão a coragem... de a ver num jeito amante de quem ficou perdida , à margem...
Num caminho esforçado e fundo...caminha
(m) (de) mão dada com o futuro , à procura do que o dia conseguiu unir... no tempo!

domingo, 12 de julho de 2009

Promessas de Uma Vida


Noites atribuladas

Madrugadas estranhas

De novo

E volto-me na cama

em lençóis imperfeitos

Os dias passam devagar

E a esperança

de te ver chegar

Demora


E o desespero

que percorre as veias

Os cheiros

Deixados nesse chão

Teimam em ficar

Em nós

Em mim…

Adormeço, por fim

Abraçada aos vazios pendurados

Num tecto sem fundo

Num mundo sem rumo

E espero-te

Nessa alçada da saudade!


a ti amor

quinta-feira, 9 de julho de 2009



Demasiado sentida
pra escrever de mim...


de novo ausente ...
mas desta vez sem regresso marcado...

hei-de voltar...
mas não agora
não amanhã
nem daqui a uns dias...

não sei...

preciso de saudades...


Demasiado dorida
pra falar
do que me consome a alma



Desculpa
Beijo