Debruçada no parapeito da alma
fecho os olhos ao sentir a brisa
que emana de dentro de um peito transparente
De mão abertas ao mundo
deixo-as sentir a tua pele leve e perfeita
embalar-se no meu compasso quente da respiração
De cabelos soltos aos vento
que me cobrem o rosto já cansado do tempo
e das horas que esperei por ti
deixo as lágrimas que se amarraram por dentro
c
a
í
r
e
m
d a
í
r
e
m
e
v
a
g
a
r
d o c e s
e revoltadas
pela pele gastae visivelmente magoada
pelos teus actos incontroláveis
de fugir sem dizer quando
e deixares este corpo pendurado de novo
apoiada no beiral dessa janela velha
à espera de te ver um dia
chegar em mim...
assim fiquei, a espera que o tempo parasse, mas as rugas já mostram o cansaço, que as tuas partidas provocam neste coração solitário!
6 comentários:
Ninguém deve esperar por outro alguém... muito menos se a espera for infrutífera.
Alegra-te comigo e verás que as dores se dissiparão.
Gosto de te gostar. xD
Beijo meigo em ti, minha flor.
Olá Candy.
Vim visitar-te e fiquei fã :)
Beijinhos.
Simplesmente fantástico :)
Adorei o poema mesmo :)
Lindo, lindo!!
Enviar um comentário