Num dia vulgar
onde as horas passam
devagar
devagar
devagar
A alma desfaz-se
em pedaços
que estilhaçam
no ar
no ar
no ar
As mão prendem
os gestos
que se querem perder
nesse mar
num mar revolto
distante e sofrido
percorrido
por lágrimas frias
de uma saudade
sem cor
incolor
permaneço
nessa alçada da vida
nessa corda sem rede
num caminho só meu
onde as imagens
de amor encontrado
nas profundezas de um ser
se parece perder
numa distancia bruta
que o mundo teima
em magoar
em voltas e danças
trocadas
em sentidos toscos
brilhos ofuscados
parece tudo se desfazer
numa mão vazia
num tempo que nunca foi nosso
numa mão vazia
num tempo que nunca foi nosso
Saudades tuas amor
4 comentários:
A saudade é violenta. A única coisa que tem de bom é que significa que há algo no passado que valeu a pena... Bjs **
Violeta, amo quando você escreve sobre saudade. Parece-me que esse tema parece tanto comigo...
Beijos e pétalas.
esta música derrete-me :)
e os teus poemas... sempre carregadinhos de sentimento e musicalidade... lindoo
*
"num tempo que nunca foi nosso.." =') Sempre bonito e irresistivel o que escreves e traqnsmites... beijinho*
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