Noites atribuladas
Madrugadas estranhas
De novo
E volto-me na cama
em lençóis imperfeitos
Os dias passam devagar
E a esperança
de te ver chegar
Demora
E o desespero
que percorre as veias
Os cheiros
Deixados nesse chão
Teimam em ficar
Em nós
Em mim…
Adormeço, por fim
Abraçada aos vazios pendurados
Num tecto sem fundo
Num mundo sem rumo
E espero-te
Nessa alçada da saudade!
a ti amor
6 comentários:
Este poema está lindo demais!
:)
N faz muito o meu género andar por ai a invadir espaços privados, se é que me faço entender. Mas estava a "passear" por tantos outros mundos, q dei por mim no teu blogspot e adorei o teu último post. Acredita q me identifiquei imenso com o q escreveste.
Pelo q fui lendo, gostei imenso (:
Parabéns!
Um beijinho *
Profundo, bem escrito e estruturado...também espero por um ele...mas ele não está interessado. Como é má a rejeição...
Oh Neia... tenho pena que te identifiques com o meu poema. Não é confortável, não é bom saber...
Mas quanto à tua poesia, é cada vez mais forte... mais sentida, por ti e por mim!
Não pares de crescer miúda!
Um grande, grande beijo!
gostei de vir aqui.
gosto muito de mãos (de as observar nos gestos)...
são fantásticas quando dadas!
um abraço
luísa
Quero-te a deslumbrar o mundo que bem sei que es capaz. Quero-te a dar cartas à vida que ela é uma menina pequenina que tem de se tornar indefesa em cada momento nosso.
Beijo
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