Envolta
em pensamentos estranhos
em desejos frioscaminhos trocados
dei por mim assim:
a pensar em ti
em ti
em ti
No Amor que sinto
por ti
por ti
No carinho estranhoque perdi
perdi
No brilho dos olhos
teus
dos teus
Na Vontade de quererver-te
ver-te
quando acordoe não estás
não estás
Quando o jeito não aguça o peito
não aguça o peito
Na Saudade que estremecee leva-te
leva-te
No teu sorriso
distante
distante
Nos desejos
feridos
feridos
Encontro-me
bem dentro
numa alma desconhecida
bem dentro
numa alma desconhecida
num profundo
e conflituoso jeito
e conflituoso jeito
onde nada é tudo
e tudo és tu
mas se não estás
Então
tudo é nada
tudo é nada
e fico
assim
sentir-me só a mim
Hoje dei por mim
a pensar em ti...
a pensar em ti...
no fim
4 comentários:
Conseguiste mesmo fazer com que estas palavras ecoassem ... lindo, lindo!
beijinho
Que fantástico mesmo. Amei, amei, amei...
Beijo @
Mais uma vez interessante a forma como apresentas o poema, nas tonalidades e no posicionamento das palavras que dão mesmo a ideia de eco, como já foi dito, e a ideia de desvanecimento, a ideia de que a palavra se está a perder.
Lindo! Adorei :)
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