No longínquo fim
do dia
recolho-me sem saber porque?!
enrolo-me
nessa desistência
que arde
cá dentroonde
cerro os olhos
por mais um segundo
finjo que o tempo pára
só pra me ouvir chorar
só pra me ouvir chorar
abraço-me nesta solidão
escura
onde nunca
me hei-de encontrar
5 comentários:
"Quis voltar ao cais e não conseguiu.
Precisava de absorver a energia do sol e a força das ondas.
O tempo não permitiu.
Sem rumo, saiu de casa e passeou-se pelas ruas da cidade.
Sentia-se sem destino.
O sol brilhava – queimava mesmo – mas ela mal sentia.
Sentou-se num banco de um parque abandonado pelo tempo e encostou os joelhos ao peito.
Não olhou o horizonte, como de costume.
Fechou os olhos com força, como que a querer que as veias jorrassem o sangue que sentia ter em demasia.
Os três sorrisos ainda não tinham dado resultado, e não percebia o porquê. Já nem os três sorrisos a confortavam!
O mundo que, aparentemente, teria ganho cores, parecia querer voltar ao preto e branco.
Para quê? Para quê predispor-se a sentir aquela energia se no instante seguinte iria perder tudo de novo?
Precisava de morrer por instantes para renascer mais tarde!"
Escrevi este texto mas não sei que destino lhe dar, talvez se transforme num futuro post. Por enquanto ofereço-o e dedico-o a ti!
Que também consigas renascre de novo e sentir o brilho do sol e o "Violeta esperança" que tanto vejo em ti!
Beijinhos
Desafio para ti no meu blog!
Naa, não te vejo a cair porque não deixo.
@
Um brinde à Morte e a seguir um brinde à vida.
Por sua vez, dois brindes à vontade que é a única que cruza a prova e se mantém imutável.
Três brindes aos Deuses, para que a prova transmute a consciência no período que decorre entre a morte e o renascimento.
Sejamos a cada momento como a Fénix, o fogo tempera o aço...
momentos só teus. momentos de cada um* bjinho
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