As palavras caem
no chão
como folhas secas
sem rumo
A voz afónica sai
trémula e vaporosa
sem respirar
Aquilo que queria dizer
perdeu-se no tempo
Hoje revi-me
no reflexo
de ti!
teus olhos falaram
os meus!? (perguntas-te)
fugiram...
fugiram... (gritei)
desse reflexo manchado
de lembranças
que escondem-se
quando as sangro
Apanho as lágrimas
soltas
as palavras
perdidas
o corpo não resiste
a memória falha
lençol manchado
de orgulho
de dor
de mágoa
Fixo-me
nas tábuas velhas
no chão
como folhas secas
sem rumo
A voz afónica sai
trémula e vaporosa
sem respirar
Aquilo que queria dizer
perdeu-se no tempo
Hoje revi-me
no reflexo
de ti!
teus olhos falaram
os meus!? (perguntas-te)
fugiram...
fugiram... (gritei)
desse reflexo manchado
de lembranças
que escondem-se
quando as sangro
Apanho as lágrimas
soltas
as palavras
perdidas
o corpo não resiste
a memória falha
lençol manchado
de orgulho
de dor
de mágoa
Fixo-me
nas tábuas velhas
da cómoda
a cumplicidade fugiu
(já há muito)
e parece não querer
se encaixar
de novo em mim
Memória triste
gasta
perdida
nesta soleira
(fingida)
onde eu e tu
amámos
E
Onde
fiquei sentada
à espera de ti ...
a cumplicidade fugiu
(já há muito)
e parece não querer
se encaixar
de novo em mim
Memória triste
gasta
perdida
nesta soleira
(fingida)
onde eu e tu
amámos
E
Onde
fiquei sentada
à espera de ti ...
9 comentários:
Um texto brilhante, impressionante e com uma intensidade literário magnifica. Vindo de ti nao podia esperar outra coisa. Fofinha significas imenso, es tudo e tu sbs disso :$
saudades, sempre
ly @@
Li a primeira vez, a segunda, a terceira...quanto mais leio mais sinto o quanto estas palavras poderiam ter sido escritas por mim...
Beijo, obrigada pelo sentir
Muito bonito:)
Tás a evoluir nestas pequenas linhas de grandes palavras;) Gostei mt deste, deve ser o meu favorito:)
Bjitos;)
A intensidade dos sentidos reflectidas por simples palavras tornam esta prosa muito bela....Muito obrigada pela partilha, Parabéns pelo excelente Blog tratado com tanta sensibilidade e bom gosto.
" soltas
as palavras
perdidas "
gosto da paz que sinto por aqui.
abraço.
Voltei a ler e gostei ainda mais(como é possivel?)
Olhos brilhantes maré tardia
Cabelos rebeldes em desalinho
Pés descalços no, frio barro
Um berlinde atirado ao caminho
Um bando de alegres pardais
Ou um domador de tempestades
Apenas um pássaro charlatão
Dividindo o pão em metades
Bom domingo
Mágico beijo
Quando escreves um livro?
Poema magnifico e nos moldes que foram :$ dsclpa a ausencia do blogue, o tempo n ajudou a dar-me paciencia para sentir e sobretudo ser.
Es td, sem duvida.
@@
Enviar um comentário